quinta-feira, fevereiro 23, 2006

“Tomar em Revista” estreia no Cine-Teatro


"Histórias de Tomar e de Tomarenses, encenadas por Carlos Carvalheiro, representadas por um colectivo de teatro que envolve a maioria dos grupos de teatro do concelho, e não só de teatro."
É assim que o cartaz anuncia o espectáculo “Tomar em Revista” em cena no Cine-Teatro Paraíso de Tomar nos dias 28 de Fevereiro e 1 de Março, sempre às 21H18.
No dia 27, segunda-feira, haverá um ensaio geral com entrada livre. Nos restantes dias o preço do bilhete é de sete euros.
A ideia é levar para o palco histórias de Tomar de outros tempos protagonizadas por figuras conhecidas da cidade, umas já falecidas outras ainda vivas.
Néné Cebola, Manel Martins, Manel das Cachopas, Kalim Kalã, Bicacas, Joaquim da Singer e Jerónimo Marceneiro são alguns dos protagonistas das histórias que vão ser representadas por actores e actrizes dos grupos Fatias de Cá, da Nabantina, Sociedade Vilanovense, Associação das Aboboreiras, Grupo de Palhaços de Tomar, Centro Recreativo de Carregueiros e Centro de Convívio de Brasões. O elenco tem cerca de 80 pessoas.
Pretende-se prestar homenagem a pessoas ou situações ou histórias “com graça” da memória colectiva tomarense e, por outro, fazer a recolha de um legado oral que, a não ser feito, cairia no esquecimento num futuro próximo, conforme refere o autor da ideia, Carlos Carvalheiro.
As reservas podem ser feitas pelo telefone 249314161.

(Notícia integral no Jornal O Templário - Edição 896)
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Edição n.º 896

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Deficiente aguarda por operação no Hospital de Coimbra há 10 anos

Drama atinge família tomarense

Carina Susana tem 21 anos e nasceu deficiente profunda. O seu pai, António Sousa, de 47 anos não suporta mais a situação em que se encontra a filha, a quem foi dado pouco tempo de vida. Recentemente foi ao Programa “Fátima”, da SIC, denunciar o caso. Dia 22 vai ser internada no Hospital de Coimbra para exames.

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Galaxy Park vai avançar com construção de Centro Comercial

Dentro de um mês a Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha vai emitir a licença de construção para o maior centro comercial da região – o Galaxy Shopping. Este empreendimento será integrado no parque temático Galaxy Park, um investimento de 20 milhões de contos junto ao nó da Atalaia (A23). Será um importante pólo de atracção turística.
A quinta-feira da passada semana ficará para a história desta região. Foi o dia em que as entidades oficiais aprovaram o projecto. (...)

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Edição n.º 895

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Mordomo pede mais 50 mil euros à Câmara

Dívidas da Festa dos Tabuleiros

Em contagem decrescente para a escolha do novo Mordomo da próxima Festa dos Tabuleiros (marcada para dia 3), a Comissão da última festa, realizada em 2003, ainda anda às voltas com as contas e mais uma vez pede o apoio da Câmara Municipal de Tomar para a cobertura de dívidas.

Em carta assinada pelo mordomo António Madureira e pelo tesoureiro Alberto Godinho, e enviada à Câmara no dia 12, pede-se mais um subsídio desta vez de 49.891 euros (cerca de 10 mil contos) para cobrir as últimas dívidas a fornecedores.

Mais pormenores na próxima edição do Jornal "O Templário".
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segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Hospital de Tomar é o único que ainda não aceita voluntários

Albertina Santos e Florindo Veludo quiseram ser voluntários no novo Hospital de Tomar mas nem um nem outro conseguiram pelo que tiveram que ir “praticar o bem” noutras Instituições. Segundo apurámos, a Liga dos Amigos do Hospital de Tomar já foi criada mas está à espera de ser reconhecida como Instituição Pública de Solidariedade Social.

Albertina Santos viveu durante 32 anos em Lisboa, onde sabe que todos os hospitais contam com o apoio de pessoas que voluntariamente ali exercem actividades variadas em prol do bem-estar do próximo. Em Julho de 2004, e devido à pré-reforma do marido, regressou à sua terra natal, Calvinos, na freguesia de Casais. Na cabeça trazia a ideia vincada de se ir oferecer como voluntária no Hospital de Tomar. “Nessa altura, fui ao hospital para me oferecer como voluntária e a assistente social recebeu-me bem mas disse que não podia fazer nada por mim. Disse-me até que já tinha dado cursos de voluntariado mas, quando chegava à altura, não assinavam contrato connosco e sugeriu que fosse oferecer-me como voluntária no Lar da Santa Casa da Misericórdia”, explicou a “O Templário”.
“A criação de um serviço de voluntariado é uma aspiração há muito sentida”

“O Templário” quis saber porque é que não é possível fazer voluntariado no Hospital de Tomar, ao contrário do que se passa nas Unidades de Abrantes e Torres Novas. Segundo a Administração desta unidade, “a criação de um serviço de voluntariado é uma aspiração há muito sentida” e, até ao ano de 2004, “foram surgindo algumas pessoas interessadas em avançar com o Projecto da Liga de Amigos que mais tarde viriam a desistir”.
Segundo Pedro Marques, gestor da Unidade hospitalar de Tomar, “por iniciativa do Serviço Social do Hospital”, foram convidadas alguns elementos da comunidade que constituíram um “grupo promotor” e que, por sua vez iniciou a sua actividade em Janeiro de 2005. “Este grupo teve como primeira prioridade a constituição da Liga dos Amigos do Hospital de Tomar”, refere Pedro Marques, tendo sido os seus estatutos elaborados e publicados em Diário da República a dia 18 de Julho de 2005. Actualmente, esta Liga de Amigos está à espera de ser reconhecida como Instituição Privada de Solidariedade Social (IPSS), processo que ainda não está concluído, facto que a impede aceitar e integrar voluntários.
De acordo com os esclarecimentos do Hospital de Tomar, “será esta IPSS que vai ser o suporte jurídico, organizacional e promotor do Serviço de Voluntariado no Hospital de Tomar, tal como acontece nos Hospitais de Abrantes e Torres Novas”, onde estas Ligas já são IPSS e, portanto, já estão regulamentarizadas para receber voluntários.
(reportagem integral na edição 894 do jornal O Templário)
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quinta-feira, fevereiro 09, 2006

"Há muita infidelidade em Tomar"

Entrevistámos um detective privado “especializado em infidelidades”

“Detective Profissional. Especializado em Infidelidade. Contacto: 91…. 24 horas. Todo o País. Sigilo Total.”. Este anúncio, estrategicamente colado numa caixa multibanco na Alameda 1 de Março foi, certamente, visto por muita gente. “O Templário” quis saber mais e ligou. Apesar de não querer, ou poder, dar a cara, a receptividade deste detective, que vive em Tomar, à entrevista foi imediata e a confirmação veio célere: “Há muita infidelidade em Tomar”.

O Templário – Como é que alguém se transforma em detective privado?
Detective privado – Para se ser detective particular tem que haver uma aptidão natural do indivíduo para esta actividade e ser, por exemplo, uma pessoa curiosa. Um bom trabalho, como qualquer actividade, só pode ser bem feito se for feito com gosto. E este é um trabalho com muitos espinhos, que quase não nos permite ter vida pessoal. Obriga-nos, por exemplo, a estar, no caso de um trabalho de vigilância, 24 horas sentado no carro à espera que a pessoa que estamos a observar dê um passo em falso e possa ser apanhada. Além disso, é um nicho de mercado que ainda não está devidamente explorado no nosso país pelo que ainda não há uma autoridade que a regulamente.

Mas, no seu caso em concreto... como é que se tornou num detective?
Bem, no meu caso, trabalhei durante seis anos no jornalismo e fazia muitos trabalhos de investigação. Alguns dos trabalhos de investigação que me eram dados a fazer eram algo melindrosos e tinha que ter muita cautela. Não é fácil, mas sinto-me bem neste papel.

E porquê especialista em infidelidades?
Porque acho que, neste momento, é o problema que mais afecta as pessoas. Há mais infidelidade do que aquilo que as pessoas julgam e acho que o amor comanda a vida.


Tem, então, muita procura?
Sim. Sobretudo mais mulheres que homens. Geralmente as minhas clientes são casadas e têm entre 23 e 55 anos. São pessoas que apostam a sua vida ao lado de outra pessoa e depois, a certa altura, sentem que as coisas não estão a correr tão bem e começam a suspeitar do cônjuge. Algumas querem confirmar as suas suspeitas e contratam-me.... Também acontece terem desconfianças e estas não se confirmarem. Mas, na maior parte dos casos, há traição. Há muita infidelidade.


(Entrevista completa na edição do Jornal O Templário desta semana)

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Edição n.º 894

domingo, fevereiro 05, 2006

Loteamento embargado na Machuca

O loteamento da empresa Aquino & Rodrigues na Quinta da Machuca, a sul de Tomar, próximo de Cabeças, foi embargado.
“O embargo já está despachado e deve ser comunicado aos promotores quarta-feira de manhã”, garantiu o vereador Corvelo de Sousa ao Jornal "O Templário".
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria aceitou a providência cautelar interposta pela associação ambientalista Quercus para embargar a construção daquele loteamento e, por sua vez, o tribunal intimou a Câmara a mandar parar as obras.
Os ambientalistas apresentam como argumentos o facto de as obras ainda não estarem licenciadas e pelo facto de já terem sido abatidos alguns sobreiros e estarem em risco cerca de 100 exemplares desta espécie protegida.
Entretanto, na passada sexta-feira, o Ministério da Agricultura anunciou a interdição , por 25 anos, da alteração ao uso do solo na Quinta da Machuca, devido ao abate ilegal de sobreiros naquela propriedade.

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quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Dono de rebanho das Curvaceiras recorre da sentença


António Mourão, o dono do rebanho de ovelhas das Curvaceiras que foi, na passada semana, condenado por “crime de desobediência” recorreu da sentença do juiz. António Mourão fala em “perseguição” e continua a não saber o que fazer às cerca de duas centenas de ovelhas que tem. (...)

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Neve em Tomar, 23 anos depois


Foi um domingo diferente para muitos portugueses que acordaram com flocos de neve a cair do céu. Um pouco por toda a região, sobretudo nas zonas mais altas, a neve caiu abundantemente. A cidade templária não foi excepção e os tomarenses saíram à rua para festejar o acontecimento.
Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém nevou em 12 concelhos do distrito, sobretudo nos situados mais a norte, como Tomar, Ourém, Abrantes e Alcanena.
Para os meteorologistas, a queda de neve deste domingo foi provocada por um fenómeno raro. A “culpa”, dizem os especialistas, é da onda de frio polar que afecta a Europa central e que, no passado fim-de-semana, atingiu a Península Ibérica.

Neve não deu descanso a Bombeiros

A queda de neve provocou algumas ocorrências e acidentes no dia 29 de Janeiro. Segundo o comandante dos Bombeiros municipais, na zona de Carregueiros e Brasões, as estradas ficaram “intransitáveis” tendo algumas viaturas resvalado para as valetas, pelo que os bombeiros tiveram que “dar uma ajuda aos automobilistas” para que os carros voltassem a circular. Segundo Manuel Mendes, também na estrada do Castelo de Bode se registaram alguns problemas em relação à neve, envolvendo viaturas. No domingo, houve ainda o registo de três incêndios no concelho. Um desses teve lugar no sótão de uma casa no Castelo de Bode, destruindo parte da casa e o recheio do sótão. Outro incêndio ocorreu numa casa desabitada na estrada de Leiria, ardendo ainda uma chaminé na Rua dos Moinhos.
Os bombeiros registaram no domingo, sete emergências pré-hospitalares e o habitual transporte de doentes a casa.

Já por parte da Polícia de Segurança Pública, e segundo o comissário Lopes Martins, “apenas houve a registar um acidente de viação e que, de alguma forma, o nexo causal teve a ver com a queda de neve”. Lopes Martins deixa ainda uns conselhos aos automobilistas: “Nestas alturas, quer com neve, quer com o gelo, os automobilistas terão que ter preocupações acrescidas e, sobretudo, deverão guardar uma distância regulamentar em relação aos veículos da frente, por forma a que em caso de derrapagem do próprio veiculo não vão colidir com os mesmos”.
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Edição n.º 893